Trump: Senado aceita testemunhas e decisão deve ser adiada

Trump: Senado aceita testemunhas e decisão deve ser adiada


Impeachment de Trump é analisado pelo Senado US Senate TV / Reprodução via Reuters - 10.2.2021


O Senado dos Estados Unidos votou neste sábado (13) por permitir citar testemunhas no julgamento de impeachment contra o ex-presidente Donald Trump por "incitação à insurreição", uma decisão que pode adiar o veredito em vários dias ou inclusive semanas.



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Em uma votação que gerou momentos de confusão na Câmara Alta, os 50 senadores democratas e cinco republicanos, das 100 cadeiras no total, votaram a favor da moção para permitir a convocação de testemunhas.



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Na prática, a inesperada decisão serve para que os democratas, que atuam como promotores no julgamento político contra Trump chamem a congressista republicana Jaime Herrera Beutler para testemunhar. A estratégia foi revelada pelo chefe da acusação, o também congressista Jamie Raskin, neste sábado (13).



Queremos ter a oportunidade de acessar seu relato por meio (da plataforma de vídeochamadas) do Zoom, por menos de uma hora, e de citar também outros documentos relevantes

Jamie Raskin, congressista democrata e chefe da acusação



Raskin quer, também, ter acesso às comunicações da parlamentar com o líder da minoria republicana da Câmara Baixa, Kevin McCarthy, e às anotações que fez sobre uma conversa entre Trump e McCarthy durante o ataque ao Capitólio.



Deputada republicana Jaime Herrera Beutler deve ser chamada para testemunhar no processo
Deputada republicana Jaime Herrera Beutler deve ser chamada para testemunhar no processo Drew Angerer/Getty Images/VIA AFP - 03.02.2021


O ex-presidente é acusado de incitar o ataque de seus partidários ao Capitólio, sede do Congresso, em 6 de janeiro, no segundo julgamento político contra ele.



Se for condenado, estará impedido de de disputar novamente a presidência dos Estados Unidos.





Naquele momento, acontecia uma sessão conjunta do parlamento para contabilizar os votos do Colégio Eleitoral, última etapa para oficializar os resultado da eleição presidencial de 2020, com derrota de Trump para o democrata Joe Biden. Cinco pessoas acabaram mortas durante as cenas de violência.



Mais sobre o julgamento


Na sexta-feira (13), a defesa de Trump alegou que ele não era responsável pelo ataque ao Congresso. Os advogados do ex-presidente concluíram seus argumentos em apenas três horas, de um total de 16 disponíveis, acusando os democratas de perseguir o republicano.



Em seus argumentos na sexta, o defensor Michael van der Veen classificou a acusação de inconstitucional e um "ato de vingança política". "O Senado deve votar rápida e decisivamente para rejeitá-lo", disse ele.



Trump foi indiciado pela Câmara dos Representantes, de maioria democrata.



Com imagens fortes, legisladores atuando como promotores alegaram que Trump alimentou deliberadamente a tensão política após perder a reeleição para Joe Biden em 3 de novembro com uma campanha de alegações infundadas denunciando fraudes eleitorais massivas.



A tomada do Capitólio, que deixou cinco mortos, ocorreu logo após uma grande manifestação organizada por Trump perto da Casa Branca. Durante o evento, o ex-presidente pediu à multidão que marchasse para o Congresso, que se preparava para certificar a vitória de Biden.



Uma maioria de dois terços é necessária para condenar o ex-presidente, o que significa que 17 republicanos devem se juntar aos 50 democratas no Senado.



Embora Trump pareça estar a caminho da absolvição, mesmo alguns votos republicanos contra ele deixariam uma marca histórica em sua presidência.



Com informações da AFP.





Fonte: r7.com

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