
Cidades submersas: Conheça histórias escondidas sob as águas
Cidades submersas: Conheça histórias escondidas sob as águas
Por ação do homem ou da natureza, diversas cidades e construções humanas se encontram submersas ao redor do mundo. Além da milenar cidade de Hasankeyf, na Turquia, que pode se tornar o mais novo local dessa lista a partir de outubro, conheça outros lugares interessantes debaixo d'água
O lago Qindao, no leste da China, não é uma obra da natureza. Conhecido como "o lago das mil ilhas", ele foi criado nos anos 1950, para ser o reservatório de uma usina hidrelétrica, uma das primeiras do país. No meio do lago, a cerca de 40 metros de profundidade, está a milenar cidade de Shi Cheng, a "cidade do leão". Construída por volta do ano 200 d.C, foi uma das últimas obras da dinastia Han. Hoje é conhecida como a "Atlântida chinesa"
Localizada no extremo sul da Grécia, Pavlopetri é a mais antiga entre as cidades submersas conhecida. O povoado foi fundado há cerca de 5 mil anos e afundou no Mediterrâneo por volta do ano 1000 a.C. É uma das áreas mais bem-preservadas do tipo, com 15 prédios, ruas e monumentos quase intocados, apesar dos mais de 3 mil anos debaixo d'água
Port Royal, na Jamaica, foi um dos principais covis de piratas no Caribe no século 17. As festas e bebedeiras dos bucaneiros eram legendárias, até que um forte terremoto no dia 7 de junho de 1692 fez com que dois terços da cidade afundassem no mar, matando cerca de 3 mil pessoas. Junto com dezenas de navios que afundaram na região ao longo dos anos, as ruínas de Port Royal formam um dos maiores sítios arqueológicos submarinos do mundo
Localizada a 50 quilômetros de Talin, capital da Estônia, a pedreira de Rummu foi explorada para extração de calcário e mármore. Até os anos 1990, o governo central da antiga União Soviética enviava prisioneiros para a prisão local, e eles eram forçados a trabalhar na mina. Com o fim da atividade mineradora, a água preencheu a pedreira e transformou Rummu em uma atração turística para os estonianos
Palco de um dos mais sangrentos conflitos da história do Brasil, a vila de Canudos está debaixo d'água desde a década de 1960, quando o açude de Cocorobó foi completado, no município de Euclides da Cunha, na Bahia. Esvaziado pelo governo brasileiro em 1897, após a Guerra de Canudos, o vilarejo às vezes aparece em meio às águas do açude, quando o nível do reservatório fica mais baixo
Fonte: r7.com